Na Nova Zelândia há uma oferta de emprego para um médico de clínica geral que inclui mais de 350 mil euros de rendimento anual e três meses de férias mas, dois anos depois, continua a não haver ninguém para ocupar o cargo.
A oferta foi feita por um médico, que tem uma clínica na modesta cidade de Tokoroa, no interior norte da ilha, e precisa de alguém com quem dividir o trabalho.
Posso oferecer um excelente salário; é incrível.
A clínica está sobrelotada, com cada vez mais pacientes e quantos mais atenderes, mais dinheiro ganhas.
Mas é demasiado para mim sozinho”, explicou o doutor Alan Kenny.
Além do salário elevado, Kenny oferece ainda três meses de férias por ano e a oferta não implica trabalhar à noite ou ao fim-de-semana.
Mas, apesar da oferta generosa, o médico ainda não obteve respostas ao anúncio.
Se já é assim tão difícil arranjar um médico para trabalhar comigo, vai ser o inferno para conseguir algum para me substituir”, explicou.
Normalmente, em ofertas de emprego semelhantes naquele país, em sítios rurais, o salário oferecido é inferior em cerca de metade e as vagas demoram cerca de dois a três anos a serem ocupadas.
Os motivos são o isolamento, a pouca oferta de escolas e atividades sociais e o difícil acesso à Internet.