Uma microbiologista conhecida, afirma que as pessoas em países ocidentais estão a fazer as suas necessidades de forma totalmente errada.
A forma a que fomos habituados a fazê-lo está totalmente errada, e pode vir a provocar problemas de saúde no futuro.
Não é bom defecar sentado, e sim, de cócoras.
Ela é Giulia Enders, uma microbiologista alemã, e lançou um livro, ‘Charming Bowels’, onde explora uma série de problemas de saúde do intestino, como prisão de ventre ligada às bactérias.
A mensagem geral é que o trato gastrointestinal é o ‘conselheiro mais importante do cérebro’, afetando tudo, desde a saúde mental até a saúde digestiva.
Mas há também influências diretas, tais como a forma de defecar corretamente.
De acordo com Enders, sentar-se é errado, prolongando o processo de libertação das fezes.
Isso também pode explicar por que as hemorróidas e doenças intestinais dolorosas, como diverticulite, são mais comuns no Ocidente do que na Ásia.
“Pouco mais de 1 bilião de pessoas ao redor do mundo não têm incidência de diverticulite e menos problemas com as hemorróidas.
Enders acrescenta que há uma riqueza de pesquisa que mostra que ficar de cócoras é uma forma mais eficaz para evacuar os intestinos.
Em entrevista à BBC Radio 4, na Inglaterra, ela explicou: “Quando você se senta, há um músculo ao redor do final do cólon sendo flexionado”.
Quando estamos em posição de cócoras, com um banquinho em frente à sanita, há menos pressão necessária.
“É muito mais natural e coloca menos pressão sobre os nosso intestino”.
Alguns especialistas afirmam que todos nós realizávamos o processo corretamente, até a metade do século 19, e o abandono da posição de cócoras é o culpado pelo aumento das taxas de problemas intestinais e digestivos.
“A posição de agachamento natural, com os joelhos mais próximos do seu torso, realmente muda as relações espaciais dos seus órgãos intestinais e musculatura, optimizando as forças envolvidas na defecação”, completa.
Enders também explica que o trato gastrointestinal é a parte mais negligenciada do corpo, já que, muitas vezes, ignoramos os sinais que o esfíncter nos dá, em relação à desregulação intestinal.
As bactérias representam outro interesse fundamental de Enders.
No seu livro, ela detalha as minúcias do intestino e como ele compreende dois terços de nosso sistema imunológico, contendo cerca de dois quilos de bactérias.
Essas bactérias desempenham papéis importantes na digestão de alimentos, determinando nossa produção de humor e de energia, afirma.
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